Los Dibujitos como sujetos políticos emergentes: Anonimato, performatividad y reconfiguración de la esfera pública en el Perú digita
DOI:
https://doi.org/10.29105/rpgyc11.22-363Palabras clave:
Agencia política digital, anonimato colectivo, esfera pública digital, hacktivismo, DibujitosResumen
En el contexto de las democracias contemporáneas, donde las formas tradicionales de participación política muestran signos de agotamiento, la aparición de colectivos digitales anónimos plantea interrogantes urgentes para la teoría social. En ese contexto, el presente artículo tiene por objetivo analizar el caso de los Dibujitos en Perú, como una manifestación de prácticas digitales articuladas desde el anonimato, la ironía y la performatividad, que tensiona las categorías clásicas de identidad, representación y liderazgo. A partir de un enfoque teórico-conceptual, se plantea una propuesta epistemológica que reconoce la afectividad, el simulacro y la fragmentación como dimensiones constitutivas de una nueva politicidad. Como resultado, se introducen tres nociones clave: la acción colectiva performativa, la ciudadanía post-westfaliana y los capitales digitales (memético y técnico), categorías que permiten comprender cómo opera el poder simbólico en escenarios marcados por la descentralización y la opacidad. Lejos de constituir un fenómeno excéntrico o episódico, los Dibujitos revelan una transformación más amplia en los modos de hacer política, lo que nos obliga a repensar la esfera pública desde una mirada crítica, atenta tanto a la potencia disruptiva de lo marginal como a los riesgos de su posible captura.
Descargas
Citas
Albala, A., & Natal, A. (Eds.). (2023). Indigenous political representation in Latin America. Springer Nature Switzerland AG. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-031-33914-1
Almeida, S. (2021). Racismo estrutural. São Paulo, SP: Editora Jandaíra.
Amado, L. H. E., & Motta Ribeiro, A. M. (2020). Panorama e desafios dos povos indígenas no contexto de pandemia do COVID-19 no Brasil. Confluências - Revista Interdisciplinar de Sociologia e Direito, 22(2), 335–360. https://doi.org/10.22409/conflu.v22i2.43050
Andrade, F. M. R. (2023). Educação do campo e aldeamento curricular: outra universidade é possível?. Espaço Ameríndio, 17(3), 242–257. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-6524.128151
Andrade, F. M. R., Carmo, E. D., & Henriques, A. (2022a). Environmental racism dynamics in the Amazon Region, in Pará State: Impacts of agribusiness and mining activities on the lives and health of traditional populations. Socioscapes. International Journal of Societies, Politics and Cultures, 3, 71–106.
Andrade, F. M. R., Nogueira, L. P. M., & Neves, L. C. (2022b). Rural education-teacher training: Remote learning challenges in Brazilian IFES during the COVID-19 pandemic. Education Policy Analysis Archives, 30(9), 1–27. https://doi.org/10.14507/epaa.30.6616 DOI: https://doi.org/10.14507/epaa.30.6616
APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil. (2017). Carta aos povos indígenas do Brasil: por um parlamento cada vez mais indígena. Available at: https://apiboficial.org/2017/01/. Accessed on: 14 Dec. 2022.
Araújo Silva, E. C. (2018). Povos indígenas e o direito à terra na realidade brasileira. Serviço Social & Sociedade, (133), 480–500. https://doi.org/10.1590/0101-6628.155 DOI: https://doi.org/10.1590/0101-6628.155
Assirati, M. A., & Moreira, L. G. G. (2019). O estado anti-indígena: da colônia ao novo golpe. Tensões Mundiais, 15(29), 97–118. DOI: https://doi.org/10.33956/tensoesmundiais.v15i29.2079
Barbieri, C. H. C., et al. (2022). Dinheiro, raça e eleições: Uma análise do financiamento eleitoral de candidaturas negras. Nota Técnica do Núcleo de Justiça Racial e Direito, São Paulo: FGV Direito SP.
Barretto Filho, H. T. (2020). Bolsonaro, meio ambiente, povos e terras indígenas e de comunidades tradicionais: uma visada a partir da Amazônia. Cadernos De Campo (São Paulo - 1991), 29(2), 1–9. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29i2pe178663 DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v29i2pe178663
Baniwa, G. (2012). A conquista da cidadania indígena e o fantasma da tutela no Brasil contemporâneo. In A. R. Ramos (Org.), Constituições nacionais e povos indígenas (pp. 207–227). Belo Horizonte, BH: Editora UFMG.
Baniwa, G. (2019). Educação escolar indígena no século XXI: Encantos e desencantos. Rio de Janeiro, RJ: Mórula/Laced.
Bessa-Freire, J. R. (2016). Cinco ideias equivocadas sobre os índios. Revista Ensaios e Pesquisa em Educação, 1(2), 3–23.
Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Available at: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Accessed on: 12 Oct. 2022.
Brasil. (2008). Edital de convocação n. 3 de 24 de junho de 2008. Available at: http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/PROLIND/edital_prolind2008.pdf. Accessed on: 12 Oct. 2022.
Brasil. (2010). Decreto Nº 7.352, de 4 de novembro de 2010. Available at: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7352.htm. Accessed on: 19 Oct. 2022.
Brasil. (2012). Lei Nº 12.711/2012. Available at: http://portal.mec.gov.br/cotas/perguntas-frequentes.html. Accessed on: 19 Oct. 2022.
Brighenti, C. A. (2015). Colonialidade do poder e a violência contra os povos indígenas. Revista PerCursos, 16(32), 103–120. https://doi.org/10.5965/1984724616322015103 DOI: https://doi.org/10.5965/1984724616322015103
Cabral, R. L. G., & Morais, V. L. D. (2020). Os povos indígenas brasileiros na Ditadura Militar: Tensões sobre Desenvolvimento e Violação de Direitos Humanos. Direito e Desenvolvimento, 11(1), 106–122. https://doi.org/10.26843/direitoedesenvolvimento.v11i1.1218 DOI: https://doi.org/10.26843/direitoedesenvolvimento.v11i1.1218
Calheiros, O. (2015). “No tempo da guerra”: Algumas notas sobre as violações dos direitos dos povos indígenas e os limites da justiça de transição no Brasil. Revista Verdade, Memória e Justiça, (9).
Campos, L. A., & Machado, C. (2015). A cor dos eleitos: determinantes da sub-representação política dos não brancos no Brasil. Revista Brasileira de Ciência Política, (16), 121–151. https://doi.org/10.1590/0103-335220151606 DOI: https://doi.org/10.1590/0103-335220151606
Cerqueira, D., Ferreira, H., & Bueno, S. (Orgs.). (2021). Atlas da violência. São Paulo, SP: IPEA, FBSP. https://dx.doi.org/10.38116/riatlasdaviolencia2021 DOI: https://doi.org/10.38116/riatlasdaviolencia2021
Chaves, K. A. (2021). Mulheres indígenas demarcam as eleições: Entrevista com Márcia Kambeba. PerCursos, 22(48), 383–398. https://doi.org/10.5965/1984724622482021383 DOI: https://doi.org/10.5965/1984724622482021383
CPT – Comissão Pastoral da Terra. (2022). Conflitos no campo Brasil 2021. https://www.cptnacional.org.br/publicacoes-2/destaque/6001-conflitos-no-campobrasil-2021
CIMI – Conselho Indigenista Missionário. (2022). Relatório: Violência contra povos indígenas no Brasil 2021. https://cimi.org.br/2022/08/relatorioviolencia2021/
Codato, A., Lobato, T., & Castro, A. (2017). “Vamos lutar, parentes”: as candidaturas indígenas nas eleições de 2014 no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 32(93), 2–24. https://doi.org/10.17666/329302/2017 DOI: https://doi.org/10.17666/329302/2017
Conceição, K. F. de J. (2018). A invisibilidade do indígena no processo eleitoral brasileiro: as organizações indígenas e a luta pela representação política [Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília].
Cunha Filho, C. (2023). Bolivia and the second stage of indigenous emergence in Latin America: Advances and challenges. In A. Albala & A. Natal (Eds.), Indigenous political representation in Latin America (pp. 44–82). Springer Nature Switzerland AG. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-031-33914-1_2
Cunha, M. C. da. (2018). Índios na Constituição. Novos Estudos CEBRAP, 37(3), 429–443. https://doi.org/10.25091/S01013300201800030002
Dávila Gordillo, A. (2021). Pachakutik, the indigenous voters, and segmented mobilization strategies. University of Pittsburgh.
De Paula, L. R. (2020). A participação indígena em eleições municipais no Brasil (1976 a 2016): uma sistematização quantitativa preliminar e alguns problemas de investigação. In L. R. de Paula & R. Verdum (Orgs.), Antropologia da Política Indígena (pp. 21–107). Rio de Janeiro: ABA.
De Paula, L. R. (2022). ‘Jogando com as identidades’: um perfil multidimensional das candidaturas e dos mandatos indígenas conquistados nas eleições de 2018 e 2022. In L. R. de Paula, R. Verdum, & A. C. de Souza Lima (Orgs.), Participação indígena em eleições (pp. 21–74). Rio de Janeiro: Mórula.
Fernandes, P. (2015). Povos indígenas, segurança nacional e a Assembleia Nacional Constituinte: as Forças Armadas e o capítulo dos índios da Constituição brasileira de 1988. Revista Insurgência, 1(2), 142–175. https://doi.org/10.26512/insurgncia.v1i2.18881 DOI: https://doi.org/10.26512/insurgncia.v1i2.18881
Francisco, C. R., & Mayorga, C. (2020). Insurgências nas trajetórias em diáspora de universitárias haitianas em Belo Horizonte, Brasil. Gênero, 20(2), 57–84. DOI: https://doi.org/10.22409/rg.v20i2.44569
Guajajara, S. B., Alarcon, D. F., & Pontes, A. L. M. (2022). Entrevista com Sonia Guajajara: o movimento indígena frente à pandemia da COVID-19. Ciência & Saúde Coletiva, 27(11), 4125–4130. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320222711.22212021en
Gerring, J. (2012). Mere description. British Journal of Political Science, 42(4), 721–746. DOI: https://doi.org/10.1017/S0007123412000130
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2024). Censo demográfico 2022: Indígenas: primeiros resultados do universo: segunda apuração. Available at: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=73103. Accessed on: 15 Feb. 2024.
ISA – Instituto Socioambiental. (2024). Povos indígenas no Brasil: Lista de organizações indígenas. Available at: https://pib.socioambiental.org/pt/Lista_de_organizações_indígenas. Accessed on: 14 Feb. 2024.
Mbembe, A. (2018). Necropolítica. Arte & Ensaios, (32), 123–151.
Mello, A. H. de, & Feitosa, N. K. (2021). Dinâmicas da ocupação territorial na Amazônia: Reflexões sobre os impactos socioambientais pós-pandemia decorrentes do avanço do desmatamento. Painel Reflexão em tempos de crise. Available at: https://acoescovid19.unifesspa.edu.br/images/conteudo/Texto_Profa._Andréa_Hentz.pdf. Accessed on: 15 Oct. 2024.
Moreira, R. C. N. (2018). Polarização política e o impeachment de 2016: Uma análise de dados reais e de mídias sociais [Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais].
Nassif, M. I. (2020). A hegemonia da crueldade: como uma elite raivosa enfiou uma faca no coração da democracia. In C. Milek & A. J. Ribeiro (Orgs.), Relações indecentes (pp. 4–12). São Paulo, SP: Tirant Lo Blanch.
Oliveira, B. P., & Souza Lima, A. C. (2022). Pleitos eleitorais e cidadania indígena no Brasil: O presente e o futuro. In L. R. de Paula, R. Verdum, & A. C. de Souza Lima (Orgs.), Participação política em eleições. Rio de Janeiro: Mórula.
Osowski, R. (2017). O Marco Temporal para demarcação de Terras Indígenas, memória e esquecimento. Mediações, 22(2), 320–346. https://doi.org/10.5433/2176-6665.2017.2v22n2p320 DOI: https://doi.org/10.5433/2176-6665.2017v22n2p320
Rômulo, H., & Albala, A. (2023). Indigenous political representation in Latin America: An overview. In A. Albala & A. Natal (Eds.), Indigenous political representation in Latin America (pp. 16–43). Springer Nature Switzerland AG. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-031-33914-1_1
Santos, G. (2020). Governo Bolsonaro: o retorno da velha política genocida indígena. Revista da ANPEGE, 16(29), 426–457. https://doi.org/10.5418/ra2020.v16i29.12527 DOI: https://doi.org/10.5418/ra2020.v16i29.12527
Silva, M. M. (2017). Insurgência e conservadorismo: considerações sobre o paradoxo da cidadania no Brasil. Em Pauta, 39(15), 70–84. https://doi.org/10.12957/rep.2017.30377 DOI: https://doi.org/10.12957/rep.2017.30377
Souza Lima, A. C. (Org.). (2016). A educação superior de indígenas no Brasil: Balanços e perspectivas. Rio de Janeiro, RJ: E-papers.
Tavares, V. H. (2021). Mulheres indígenas da Amazônia e política: Análises a partir de 2018 [Dissertação de Mestrado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro].
TSE – Tribunal Superior Eleitoral. (2022). Portal de Dados Abertos do TSE. Available at: https://dadosabertos.tse.jus.br/. Accessed on: 20 Nov. 2024.
Veron, V., & Guimarães, S. (2020). Sobre máscaras, fumaça e fogo doméstico: Experiências das mulheres Kaiowá na pandemia da Covid-19. Vukápanavo: Revista Terena, (3), 115–127.
Vicuña, L. (2019). Karipuna e a ameaça de um iminente genocídio. In Conselho Indigenista Missionário, Relatório Violência contra os povos indígenas no Brasil – Dados 2018 (pp. 16–18). Brasília: CIMI.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Fernando Ramos-Zaga

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Esta obra está bajo una Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0 Internacional.